Onde se encontra esta rua? Podemos localizá-la com o mapa dos nossos pensamentos? Com o mapa dos nossos desejos? Como podemos diferenciá-la de outras ruas? As emoções e as experiências da RUE ROSA BONHEUR trepidam em nós subterraneamente, vão-se revelando como fragmentos dispersos de um ritual. Nela, o mundo das coisas fala com a sua própria voz e os objectos devolvem-nos o olhar: “Olhos de madeira, porque me olhais” (Collodi). Um eco desta rua percorrerá a Biblioteca da Reitoria da Universidade do Porto, uma “rua de ressonância” para que se evite a rua deserta, a rua da alienação.