Filipe Lopes é compositor com fortes afinidades com música electroacústica e novas tecnologias, tendo recebido diversas encomendas ao longo da carreira. Tem desenvolvido trabalho na área da composição musical electroacústica e instalação multimédia, colaborando também no âmbito do cinema e teatro. Em 2013 vence o prémio europeu ECPNM para obras de música electrónica em tempo real, com uma peça que usa o software concebido por si “Do Desenho e do Som”. Em 2016 recebe uma distinção no Festival Internacional de Animação de Atenas pela música original que compôs para a curta- metragem Macabre (2015) e em 2024 teve o quarteto de cordas Clusia Rosea (2018) selecionado para o Festival World New Music Days. Entre Setembro de 2010 e Agosto de 2012 liderou o projeto Digitópia na Casa da Música e entre Setembro de 2015 e Dezembro de 2017 coordenou o serviço educativo da Orquestra Jazz de Matosinhos. É doutorado desde 2016, em Média-Digitais, pela Universidade do Porto e desde 2009 foi professor em diversas instituições do ensino superior.
Atualmente, além do trabalho criativo e pedagógico que combina música e tecnologias digitais, é professor Adjunto na Escola Superior de Media Artes e Design, investigador integrado no CIPEM/INET-Md, investigador colaborador no ID+ e Diretor do Departamento de Artes da Imagem da ESMAD.
Iván Villarmea Álvarez é crítico, investigador, professor e programador cinematográfico. Doutor pela Universidad de Zaragoza, trabalha atualmente como professor ajudante doutor de história do cinema na Universidade de Santiago de Compostela (USC). Publicou o livro Documenting Cityscapes. Urban Change in Contemporary Non-Fiction Film (2015) e co editou os volumes Memórias em Movimento. História e Trauma nos Cinemas Ibero-americanos (2023; com Silvana Mariani e Júlia Vilhena), New Approaches to Cinematic Space (2019; com Filipa Rosário) e Jugar con la Memoria. El Cine Portugués en el Siglo XXI (2014; com Horacio Muñoz Fernández). Ganhou o Prémio María Luz Morales da Academia Galega do Audiovisual em três edições (2020, 2021 e 2023), foi vice-presidente (2020-2022) e secretário (2022-2024) da Associação de Investigadores da Imagem em Movimento (AIM), codiretor da revista digital de crítica cinematográfica A Cuarta Parede (2013-2017) e cofundador do Cineclube de Compostela em 2001.
Desde 2017, trabalha em colaboração com Mark Durden num projeto de fotografia da arquitetura modernista europeia, tendo começado o projeto com as obras de Álvaro Siza. O website do projeto é www.durden-leal.com
Organizador de cineclubes, jornalista e crítico de cinema para revistas de cinema (Filmcritica, Cineforum, Duellanti) e jornais (La Stampa, Il Manifesto), fundou a revista Panoramiques, que coordenou durante vários anos. Escreveu monografias sobre Catherine Breillat, Robert Guédiguian, Clint Eastwood, Naomi Kawase, Nicolas Philibert, Les Films d'Ici e Sydney Pollack. Desde 1997, tem colaborado em inúmeros festivais internacionais de cinema, incluindo o Festival Internacional de Cinema de Locarno e a Mostra Internacional de Arte Cinematográfica de Veneza. De 1999 a 2004 trabalhou como consultor de projetos para o Fundo Suíço Montecinemaverità.
Em 2002, fundou o Festival Alba Infinity, do qual foi diretor artístico até 2007. Em 2008, 2009 e 2011 atuou como tutor no Mestrado em Documentário da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona. De 2008 a 2010, foi diretor artístico do Festival dei Popoli, em Florença. Entre 2011 e 2017, foi diretor do Visions du Réel em Nyon.
Foi membro do júri em Cannes (Caméra d'or 1997), Marselha (Fid, 2000), Valladolid (Seminci, 2003), Buenos Aires (Bafici, 2004), Lisboa (DocLisboa 2004), Pamplona (Punto de Vista, 2008), Tel Aviv (DocAviv, 2008), Paris (Cinéma du Réel, 2009), Yerevan (Festival Internacional de Cinema Golden Apricot, 2010), Jihlava (2010), Toronto (Hot Docs, 2011), Sderot (Festival Cinema South, 2011), Sarajevo (2011), IDFA Amesterdão (2011), etc.
Atualmente, é produtor artístico e consultor internacional para festivais internacionais de cinema e mercados do setor.