15, 22 & 29 de Janeiro de 2019 | 21H00 | Biblioteca Pública da Horta | Entrada Gratuita

EXTENSÃO NO FAIAL

Sessões de Cinema

Terminada mais uma edição, a convite do Cineclube do Faial, o Family Film Project leva uma extensão do festival aos Açores. Em três sessões com entrada gratuita, será exibida uma seleção de filmes que integraram o programa do Festival de Cinema de Arquivo, Memória e Etnografia nos últimos anos.

 

 

15 de Janeiro

21H00 | Biblioteca Pública da Horta | Entrada Gratuita

MARIAS DA SÉ

de Filipe Martins

(2018 | Portugal | Ficção/Doc | 72’)

Um dia típico na Sé do Porto, entre turistas e a comunidade local. Há um grupo peculiar de mulheres que nos capta a atenção…

 

 

22 de JANEIRO :: Sessão de curtas-metragens

21H00 | Biblioteca Pública da Horta | Entrada Gratuita

SER E VOLTAR

de Xacio Baño

(2014 | ESPANHA | DOC EXP | 14')

Um jovem (?) realizador volta a casa dos avós para lhes fazer um vídeo-retrato. É sobre isso que é o cinema, não é?

KEEPING BALANCE

de Bernhard Wenger

(2015 | ALEMANHA | DOC | 5')

Denise, uma rapariga de 20 anos, visita quase diariamente o parque de diversões vienense 'Prater' para dar umas voltas no carrossel eletrónico 'Tagada' porque isso a ajuda a ultrapassar o seu passado difícil.

ARMINDO E A CÂMARA ESCURA

de Tânia Dinis

(2017 | PORTUGAL | DOC EXP | 20’)

Armindo Carvalho é o meu avô natural de Vila Nova de Famalicão. Ele dedicou toda a sua vida à fotografia e, em 1969, obteve a sua certificação profissional. Registou e gravou a sua e outras famílias. Percorreu várias cidades e aldeias da zona de Braga, Famalicão e Guimarães, entre outras, registando e gravando eventos e múltiplas cerimónias. Armindo e a Câmara Escura revisitam as suas memórias familiares através das imagens.

HOW I LIVE, AS YOU WANTED TO KNOW

de Christian Einshoj

(2014 | DINAMARCA | EXP | 14')

Um ano depois de perder sua esposa, o meu avô encontrou uma mulher online. Para seduzi-la a visitá-lo, filmamos um vídeo apresentando sua casa

 

29 de JANEIRO :: Sessão de curtas-metragens

21H00 | Biblioteca Pública da Horta | Entrada Gratuita

DAD IN MUM

de Fabrice Bracq

(2014 | FRANÇA | FICÇÃO | 6')

A meio da noite ouvem-se gemidos no quarto. Atrás da porta dos pais, duas irmãs fazem perguntas.

LISTEN

de Hamy Ramezan e Rungano Nyoni

(2014 | ESPANHA | FICÇÃO | 12')

Uma mulher estrangeira com uma burka traz o seu filho para uma delegacia de polícia de Copenhaga para apresentar uma queixa contra o marido abusivo, mas o tradutor designado para ela não parece disposto a transmitir o verdadeiro significado de suas palavras. Um tenso filme de diamante-duro sobre o isolamento cultural e a ignorância burocrática.

HOME

de Daniel Mulloy

(2016 | SUÍÇA | FICÇÃO | 20')

Uma família, liderada pelo pai, sai para o que parece ser um dia de férias. No entanto, fica claro que eles estão, na verdade, a deixar a segurança de um subúrbio arborizado para atravessar a Europa e entrar numa zona de guerra. Enquanto viajam, as garantias do pai soam vazias, pois o pai soçobra sob grande stress e a força da mãe assume o controlo. Íntimo e comovente, o filme chega a uma verdade através da sua premissa absurda de inverter a jornada de refugiados. HOME retrata o colapso e a reconstrução da confiança e do amor entre os horrores da guerra e da migração. Nós testemunhamos as realidades e o trauma de sermos refugiados como fazendo parte da família, papéis de liderança e bravura são transmitidos de uma figura parental para outra. HOME é uma exploração sensível, complexa e em camadas de como o medo pode revelar o melhor e o pior em todos nós.

WHAT REMAINS

de Liv Scharbatke

(2012 | ALEMANHA | ANIMAÇÃO | 5’)

Uma sala de estar alemã da década de 1940, abandonada, como uma fuga precipitada. O que resta são fotografias na parede, memórias, que ganham vida e nos contam a história trágica de um grande amor que não deve acontecer.

MEMORIAM

de Andreia Pereira e Rita Manso

(2018 | PORTUGAL | FICÇÃO | 7’)

Uma mulher de 65 anos sofre de demência. Isolada do mundo exterior, confinada às quatro paredes da sua casa, procura o consolo de um álbum de memórias. Ao folhear as páginas, na sua divagação, confronta-se com a realidade da sua condição médica, a qual cria entrave à construção de identidade e autoimagem, vendo a sua individualidade, construída ao longo dos anos, distorcida diante dos seus olhos.