JÚRI 2018

GABRIELA VAZ PINHEIRO

Formada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, possui o Mestrado Europeu em Cenografia pelo Central St. Martins College e Utrecht School of the Arts, Mestrado em Teoria e Prática da Arte Pública e Design pelo Chelsea College of Art & Design, e Doutoramento por projeto pelo Chelsea College. Lecionou na Central St. Martins College of Art & Design, em Londres, entre 1998 e 2006. Tem exposto em contextos diversos, tendo recebido bolsas de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian, Ministério da Cultura, da Contemporary Art Society e do The London Institute, e recebeu, como artista, o apoio da Direcção Geral das Artes / Instituto das Artes. Possui contínuo trabalho editorial, com múltiplos livros publicados e textos em catálogos. Responsável pelo Programa de Arte e Arquitectura para Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, tem realizado trabalho de curadoria com várias coleções institucionais e também em contextos expositivos alternativos. Ensina, desde 2004, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde dirige o Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público e é Membro Integrado do i2ads, Instituto de Investigação em Arte Design e Sociedade. 

PAULA RABINOWITZ

Paula Rabinowitz é Professora Emérita de Inglês na Universidade de Minnesota. A sua monografia, American Pulp: How Paperbacks Brought Modernism to Main Street, (Princeton University Press, 2014) ganhou o Prémio DeLong de 2015 para livros de História. Em 2015, publicou dois volumes coeditados: Lineages of the Literary Left: Essays in Honor of Alan M. Wald, com Howard Brick e Robbie Lieberman; e Red Love across the Pacific: Political and Sexual Revolutions of the Twentieth Century, com Ruth Barraclough e Heather Bowen-Struyk. É coeditora com Cristina Giorcelli da série de quatro volumes sobre roupas e identidade: Habits of Being (University of Minnesota Press): Accessorizing the Body (1) e Exchanging Clothes (2); Fashioning the Nineteenth Century (3) e Extravagances (4). Os seus livros anteriores incluem They Must Be Represented: The Politics of Documentary (Verso, 1994) e Black & White and Noir: America's Pulp Modernism (Columbia, 2002). Os seus inúmeros ensaios versam sobre os papéis interconexos do cinema, fotografia, trabalho, género, literatura, espaço e objetos na formação dos modernismos americanos do século XX. Recebeu uma Bolsa de Pós-Doutoramento Mellon, uma Residência Rockefeller em Bellagio, na Itália, e duas posições de Professores Distintos Fulbright em Roma e Xangai. Atualmente, trabalha como editora-chefe da Oxford Research Encyclopedia of Literature.

REGINA GUIMARÃES

Regina Guimarães, aka corbe, nasceu no Porto, em 1957. A par dos seus poemas, publicados em raras edições de natureza confidencial, tem desenvolvido trabalho nas áreas do Teatro, da Tradução, da Canção, da Dramaturgia, da Educação pela Arte, da crítica, do vídeo, do argumento, da produção. Foi docente na FLUP, na ESMAE e na ESAD. Foi diretora da revista de cinema A Grande Ilusão, presidente e fundadora da Associação Os Filhos de Lumiére, programadora do ciclo permanente O Sabor do Cinema no Museu de Serralves. Integrou o coletivo que, a par de outras atividades reflexão e criação, publicou o jornal PREC. É cofundadora do Centro Mário Dionísio – casa da Achada. Com Ana Deus, fundou a banda Três Tristes Tigres. Trabalhou para outras bandas, nomeadamente o Osso Vaidoso e os Clã. Realizou inúmeras experiências em torno da palavra dita e cantada. Organiza, de há oito anos a esta parte, a LEITURA FURIOSA Porto, encontros entre escritores e pessoas zangadas com a leitura. Tem orientado oficinas de escrita (quase 90 obras, dos quais alguns em parceria com Saguenail) e de iniciação ao cinema. Tem realizado uma extensa obra videográfica sob a forma de “cadernos”, que já foi alvo de algumas retrospetivas. Aspira a estar em todo o lugar onde haja uma luta justa a travar. Vive e trabalha com Saguenail desde 1975. Hélastre é o signo da sua obra comum.