18 OUT | 18H30 | COLISEU PORTO AGEAS
SÉRGIO LEITÃO
Kalyna _ Oku no Hosomichi [Viburno _ O caminho estreito para o interior profundo]. As memórias de dois viajantes são-nos apresentadas através de um jogo de correspondências entre diferentes línguas e lugares. Excertos de textos de Kenji Miyazawa, Matsuo Bashō, Stepan Mykolaiovych Charnetskyi, entre outros.
CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO / CREATION AND INTERPRETATION: SÉRGIO LEITÃO
AGRADECIMENTOS / ACKNOWLEDGMENTS: DARJA SHATALOVA, DIMITRI KARPOV, JACOPO GINO, KENJI MIYAZAWA, MATSUO BASHŌ, SAM VANOVERSCHELDE, STEPAN MYKOLAIOVYCH CHARNETSKY
CONSULTORIA ARTÍSTICA / ARTISTIC ASSISTANCE: BALLETEATRO FOTOGRAFIA /
PHOTOGRAPHY: A. STIEGLITZ
BIOGRAFIA
Artista plástico. Os seus projetos exploram ligações entre diversas áreas do conhecimento, articulando imagens, sons e objetos na construção de um imaginário poético singular. Através de uma combinação de elementos produzidos e recolhidos, encaminhados para um lugar de interseção entre diferentes narrativas. As suas obras procuram criar espaços nos quais as fronteiras entre realidade e ficção se dissolvem. Têm sido frequentemente materializadas em instalações contextuais que cruzam as linguagens da pintura, escultura e vídeo. Além de peças autónomas em diversos suportes, intervenções em espaços públicos e performances.
18 OUT / OCT - 21H00 - MAUS HABITOS – 30’
PAULO PINTO
No latejar de uma memória ancestral, o performer busca referências afetivas no trânsito criativo real/ fictício que sugere uma indumentária de trabalho do norte de Portugal. A palha, presente em vários rituais ordinários/numerosos de saberes/fazeres, em culturas diversas, é utilizada como dispositivo de descobertas disparadas pelo corpo do artista, que pelos desvios da sobrevivência precisou abandonar a dança como vocação. Espíritos de povos ameríndios e afro-americanos inspiram o despertar de uma tríade de encantados a costurar--se com a veste lusitana, despertando-a daquilo que lhe foi destinado: o trabalho que deslembra da festa. Entre a dança esquecida por um espírito e um corpo esquecido da dança a palha voa.
CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO / CREATION AND INTERPRETATION: PAULO PINTO AGRADECIMENTOS / ACKNOWLEDGMENTS: CAMPUS PAULO CUNHA E SILVA CONSULTORIA ARTÍSTICA / ARTISTIC ASSISTANCE: SÔNIA SOBRAL, WURA MORAES, DORI NIGRO FOTOGRAFIA / PHOTOGRAPHY: JOSÉ CALDEIRA
BIOGRAFIA
Paulo Pinto – Brasil/Portugal. Performer/Multiartista, Poeta, Arte Educador, Arteterapeuta, Psicólogo, Professor. É Pós Doutorando em Arte Contemporânea, Colégio das Artes, UCoimbra; Doutor em Educação Artística, FBAUP; Mestre/Licenciado/Bacharel em Psicologia; Especialista em Representação Teatral, e em Arteterapia/Abordagens Corporais; Licenciado em Artes Plásticas; Licenciando em Teatro. Tem interesses no campo da Performance/Cruzamentos, Escrita poética, Auto/foto/biografia, Memória, Ancestralidade, Cultura Popular, Corpos Dissidentes, Perda/Luto, Saúde Mental. Colaborador em diversas plataformas: Sintoma; Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual, APECV; C3, Célula de Resistência Educativa e Artística; Laboratório de Criatividade e Saúde Mental, LACRIAS; Coletivo Tuia de Artifícios. Últimos trabalhos – Jardinagem, Exposição Viva Brasil, UCoimbra, 2022; PIN DOR AMA: Primeira Lição (Residência Técnica 2021, Campus Paulo Campus e Silva; Bienal da Maia, 2021; Museu como Performance 2020, Serralves); Santa Barba (Pinga Amor, 2020; Big Gay Heart, Espaço Mira, 2019; Casa da Horta, 2019; Casa Bô, 2019; Convento de Santa Clara, 2018); Promessas (Mostra de Aciones Performáticas 4X4, Museu de Jaén, 2019; Festival Videolab, 2018; “Fantasmas”, Casa de Saberes Cego Aderaldo, Quixadá, Ceará, Brasil, 2018; Fugas e Interferências, Museo Eugenio Granell, 2016; Museu de Penafiel, 2016; Serralves em Festa 2015); Abati-Uauapé (Serralves em Festa 2017); Alva Escura (Quinta da Lágrimas, 2018; Serralves em Festa 2016; Museu Soares dos Reis, 2016; Materiais Diversos, 2016); Quarto 28 (Motel Coimbra, Colégio das Artes, 2016; Sentido(s) Direction(s), Fórum da Maia, 2014); Asseitas (Saco Azul, Maus Hábitos, 2016). Atelier Aberto, 2017- 2019, Colégio das Artes. Bolsa/Investigação Fundação Carolina, Espanha, 2016; CNPq, Brasil/Portugal, 2013-2018. Prêmios: LABPe 2021, Santa Barba; Residência Artística Campus Paulo Cunha e Silva 2021, Palha Encantada; Residência Técnica Campus Paulo Cunha e Silva 2021, PIN DOR AMA: Primeira Lição. @pauloemiliokalabazas
18 OUT | 21H30 | MAUS HÁBITOS
BIBI DÓRIA
Copacabana Mon Amour é uma performance de memorização e relato de um filme de ficção do começo ao fim. O filme, que leva o mesmo nome do trabalho, Copacabana Mon Amour foi dirigido por Rogerio Sganzerla e filmado no Rio de Janeiro em 1970. Copacabana Mon Amour não foi lançado comercialmente devido à censura imposta pela ditadura militar. Seus negativos originais foram restaurados em 2013 após avançado estágio de deterioração e, atualmente, sua cópia de preservação encontra-se na Cinemateca Brasileira, que foi recentemente incendiada. Situado no cruzamento entre a performance e o cinema, Copacabana Mon Amour parte da premissa de que um filme contado é muito diferente de um filme assistido.
CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO / CREATION AND INTERPRETATION: BIBI DÓRIA ASSISTÊNCIA DRAMATÚRGICA / DRAMATURGICAL ASSISTANCE: GABRIELA GIFFONI COLABORAÇÃO ARTÍSTICA / ARTISTIC COLLABORATION: BRUNO MORENO FOTOGRAFIA / PHOTOGRAPHY: ANA BRIGIDAH APOIO A CRIAÇÃO / CREATION SUPPORT: INTERFERÊNCIAS, COMPANHIA OLGA RORIZ E LINHA DE FUGA
BIOGRAFIA
Bibi Dória (Campo Grande, 1995) é graduada em Dança pela UNICAMP. Trabalha na interseção entre a dança, a performance e o cinema. Realizou seu primeiro trabalho solo É Puro Glacê (2019) sob o contexto do PACAP (Programa Avançado de Criação em Artes Performativas) no Forum Dança (Lisboa, PT), estreado no Espaço da Penha (PT), apresentado no CDCN – La Place de la Danse (FR), Festival Cartografias #2 (PT) e Festival Planalto (PT). É co-criadora e performer da obra LA BURLA (2022) dirigida por Bruno Brandolino (UY) com design de espaço e luz de Leticia Skrycky (UY). Em 2020 foi premiada com a Residência em Dança do MIS – SP (Museu da Imagem e do Som) com a criação do vídeo o que conto por carta exibido na Parada de Cinema de Teresina (BR) e na Plataforma Minima (CHL). Em 2021 participou do programa Interferências (PT) no Palácio Pancas Palha, onde desenvolveu o projeto nome de filme aprofundando sua pesquisa em torno da imaginação e da memória. Atualmente reside em Lisboa, onde colabora com Gustavo Ciríaco enquanto performer nas peças Vastidão (2022), Paisagem em Linha (2021) e acompanha a criação da peça Miquelina e Miguel de Miguel Pereira com estreia em Julho no Teatro do Bairro Alto (PT).
18 OUT | 22H00 | MAUS HÁBITOS
ECE CANLI
Oubliette é um evento de performance, uma distorção temporal que ocorre no subsolo de um meio desconhecido. Os corpos dos espectadores estão enclausurados neste cenário sobrenatural, obscuro e viscoso, num lapso de memória total, ignorando o contexto e os motivos da captura. À medida que o desconforto cresce, a voz corporal do artista, ampliada pela ativação sónica do espaço, desvela a meta- -narrativa, estimulando uma lembrança retrospetiva, introspetiva e onírica nos tempos e lugares do oblívio.
CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO / CREATION AND INTERPRETATION: ECE CANLI
BIOGRAFIA
Ece Canlı é música, artista e investigadora, doutorada em Design pela Universidade do Porto. A sua obra posiciona-se na intersecção da política corporal, narrativas contrafactuais, expressões extralinguísticas, mitos e técnicas vocais extensas. As suas ferramentas de investigação incluem voz, som, performance, texto e artefactos. Colaborou com vários artistas, músicos e académicos internacionais, e produziu textos e sons para performances, exposições e vídeos. Atualmente, é investigadora do CECS (Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade) da Universidade do Minho. Em novembro de 2020, lançou o seu álbum a solo VOX FLORA, VOX FAUNA e continua a criar para performances encenadas, tanto em colaborações (COBRACORAL, NOOITO, Live Low) como solista.