30 SET 10H00 - 13H00 / 14H30-18H30 Casa Comum
O objetivo desta pequena oficina é proporcionar aos participantes um contato breve com o universo teórico e prático do cinema experimental e da película Super 8 mm, a história do seu surgimento, suportes, assim como as possibilidades e desafios de realização na produção contemporânea.
Cada participante recebe um rolo/cartucho de película Super 8 mm (preto e branco) e uma câmara para realizar o seu pequeno filme.
Depois da revelação do filme, os/as participantes, têm a oportunidade de os projectar para ver o resultado.
17 OUT 17H00 Casa Comum
21 OUT 15H00- 18H00 Batalha Centro de Cinema Bar 2º Piso
(6-12 ANOS)
Um espaço de trabalho que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das competências individuais e colectivas. Vamos articular várias artes, como a fotografia, media arts, cinema, a partir de imagens found footage, como super 8 e diapositivos de arquivos de família, num trabalho sobre a intimidade, a memória, utilizando estes suportes visuais em experimentos artísticos, reorganizados, revisitados e manipulados pela montagem, implementando colagens e fragmentos sonoros, construindo pequenas narrativas, num exercício de confrontação da imagem e/com o som, da exploração da ideia de imagem como uma experiência da efemeridade do tempo e da memória. No fim da oficina projetaremos o resultado.
Tânia Dinis (Vila Nova de Famalicão, 1983) é Mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas pela FBAUP (2015) e Licenciada em Estudos Teatrais pela ESMAE (2006). O seu trabalho atravessa diversas perspetivas e campos artísticos – fotografia, performance, cinema – numa estética relacional, partindo de imagens de arquivo de família, pessoais ou anónimas, da sua apropriação, ou outros registos de imagem real. Realizadora selecionada para a Bolsa do FilmaPorto com o projeto de curta metragem MARIAS. ELAS ENTRAM E FICAM (2023) espectáculo teatral com produção do TEP e do Teatro Municipal do Porto. Em 2013 realizou a primeira curta-metragem, Não são favas, são feijocas, premiada em vários festivais de cinema, seguida de outros trabalhos – Arco da Velha (2015), Laura (2017) e Armindo e a Câmara Escura (2017), e Catraias (2023) com produção do Curtas de Vila do Conde. Artista selecionada pelo PACT – A Oficina com as criações ÁLBUNS DA TERRA e ÁLBUNS DE GUERRA (2020/2021). BASTIDORES (2019) produção TMP, LINHA DE TEMPO (2021) Circuito Braga Media Arts–GNRATION. Artista selecionada pela Solar Galeria de Arte Cinemática de Vila do Conde para a residência, performance e instalação APONTAMENTOS DIÁFANOS (2022). Tem colaborado em projetos com curadoria de Eduarda Neves, com a Produtora Bando à Parte, com o CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura. Integrou diversas exposições coletivas. Está representada na coleção de arte contemporânea do Município do Porto.
Ricardo Leite (São Paulo, Brasil, 1978) Estudou cine-vídeo e teatro na Escola Superior Artística do Porto entre 1998 e 2002. Organizou e participou desde 1999 em várias Mostras e Exposições de Cinema, tendo participado em eventos na Europa, Marrocos, Brasil e Cabo-Verde. Colaborou e trabalhou com instituições: Cineclube do Porto, Cineclube Amazonas Douro e a Associação de Iniciativas Culturais e Artísticas, no Porto, (AICART). Foi um dos sócios fundadores do projecto Átomo47, o primeiro laboratório de cinema independente do país, inaugurado em 2007. Tendo trabalhado maioritariamente no género experimental e em película, desde 2002, voltou ao género documental com o longa-metragem em vídeo “Mazagão, a água que volta”, em 2011, apoiado pelo ICA e pela RTP. Participação na 6ª edição da Berlinale Talent Campus. É monitor de estágio de alunos de Escolas de Artes, como a “Ecole Superieure des Beaux Artes Angers Le Mans” em Tours França (em projecto Erasmus), no IPCI - Porto ou a Escola Superior Artística do Porto. Presentemente é doutorando no curso de Educação Artística da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto com a tese “processos biodegradáveis em película de fotografia e cinema”. Em 2016 realizou uma residência no LIFT - Liaison of Independent Filmmakers of Toronto, no Canadá. Faz parte dos projetos de laboratórios independentes da Torre e Casa do Xisto. Trabalha também como diretor de fotografia e técnico de som. Em 2022 participou no projeto do filme coletivo “Aqui onde Tudo acaba” rodado na aldeia indígena do Bugio Estado de Santa Catarina.