Tomer Heymmann nasceu em Kfar Yedidia, Israel em 1970. Nos últimos dez anos tem realizado vários filmes e séries documentárias, a maioria revisões a longo prazo de documentações pessoais.
Tomer também realizou documentários sobre heróis da cultura local. Os filmes de Tomer “Aviv Fucked Up Generation”, “It Kinda Scares Me”, “Paper Dolls” e “I Shot My Love” foram lançados nos cinemas de Israel, assim como em outros países, fazendo de Tomer um dos principais realizadores de cinema documental da actualidade.
27 Qui. | Sessão 2
Passos Manuel
“The Queen Has No Crown” é uma comovente meditação sobre a família, a perda e os mapas mentais da situação de sem lar. O filme navega a vida íntima de cinco irmão e da sua mãe, durante uma década, pelas dores do exílio e as alegrias da união familiar. Explorando as políticas de pertença, deslocamento e homossexualidade, o filme examina as difíceis decisões uma família israelita tem de tomar e os laços complexos que os unem à luz de complicadas escolhas de vida.
29 Sáb. | Sessão 7
Auditório Grupo Musical de Miragaia
Setenta anos depois do seu avô escapar da Alemanha Nazi para a Palestina, o realizador de documentários israelita Tomer Heymann regressa ao país dos seus antepassados, e aí conhece o homem que mudará a sua vida. I SHOT MY LOVE narra a história de amor pessoal, mas universal e acompanha a relação triangular entre Tomer, o seu namorado alemão e a sua mãe intensamente israelita.
Nascido em 1974, Namir Abdel Messeeh viveu a sua primeira infância no Norte do Egi- pto. Actualmente vive e trabalha em França, onde obteve o mestrado em Cinema pela Universidade de Paris VII e estudou realização na La Femis. Realizou duas curtas de ficção antes de explorar questões mais pessoais como no pequeno documentário “You, Waguih”.
28 Sex. | Sessão 5
Auditório Grupo Musical de Miragaia
Em 1959 no Egipto milhares de comunistas foram presos e enviados para campos de prisioneiros. Entre estes prisioneiros havia Waguih, meu pai. Waguih foi libertado em 1964. Tinha 29 anos, a idade que tenho agora.
28 Sex. | Sessão 5
Auditório Grupo Musical de Miragaia
Namir é cineasta francês de origem egípcia. Um dia ele vê uma cassete da aparição da virgem Maria no Egipto com a sua mãe, que como muitos milhões de outro Coptas (Cris- tãos do Egipto), vê a Virgem no ecrã enquanto que Namir não vê nada. Céptico sobre a cassete, Namir regressa ao Egipto para realizar um filme sobre a bi- zarra ocorrência destas aparições.
Claudie Lévesque tem um bacharelato em Produção Cinematográfica da Universidade de Concórdia concluído em 1991. Há mais de 10 anos trabalha como artista de vídeo e cineasta, assim como, agente cultural em centros geridos por artistas. Desde 2003, participa no Montreal Super 8 Festival assim como em outras criações colectivas, onde realizou várias curtas. MA FAMILLE EN 17 BOBINES / MY FAMILY IN 17 TAKES (2011) é o seu primeiro documentário.
28 Sex. | Sessão 3
Auditório Grupo Musical de Miragaia
A mais nova de 17 crianças, a cineasta apresenta-nos um retrato familiar íntimo em 17 rolos de Super 8. Através de fitas originais e arquivos cuidadosamente construídos, os membros de uma família relatam os eventos à volta da morte do irmão mais velho e partilham as suas crenças na vida depois da morte, nas quais é tecida uma experiência paralela tão assombrada para a realizadora.
REGINA GUIMARÃES aka CORBE (Porto, 1957) e SAGUENAIL aka SERGE ABRAMOVICI (Paris, 1955) vivem e trabalham juntos desde 1975. HÉLASTRE é o signo da sua obra comum. Além das suas actividades docentes, e a par das suas pesquisas e criações de carácter individual, têm construído uma obra em parceria, tanto na área da escrita (sobretudo teatral) como na área do cinema (sobretudo documental) e da crítica (sobretudo cinematográfica).
28 Sex. | Sessão 3
Auditório Grupo Musical de Miragaia
Após um longo mergulho na história do nu na pintura, dois velhos amantes empreendem um filme a quatro mãos no qual trocam entre si imagens um do outro. A pintura abalada pela desconstrução cubista dialoga com corpos de carne e luz, à maneira serenamente voyeurista de Bonnard.
Paula Albuquerque, Doutoranda em Investigação Artística na ASCA, Universidade de Amesterdão. Nascida no Reino Unido, vive e trabalha em Amesterdão. Completou o Bacharelato em Arte Audiovisual da Gerrit Rietveld Academy e o Mestrado em Belas Artes do Sandberg Institute, ambos em Amesterdão. Os filmes experimentais e insta- lações de Albuquerque têm sido apresentados por todo o mundo no contexto de ex- posições colectivas em galerias, live-editing performances em festivais de artes digitais e festivais de cinema internacionais.
28 Sex. | Sessão 3
Auditório Grupo Musical de Miragaia
Uma re-montagem dos filmes em super 8 feitos pelo meu avô nos anos 60 em Moçambique. A minha voz-off comenta sobre como a vida era nessa altura em que Moçambique e Portugal podiam, por vezes, parecer tão semelhantes... como se um emulasse o outro.
Sokol Keraj nasceu em Lac, Albânia em 1976. Formou-se em Realização na National University of Theatre and Film “I.L. Caragiale”, Bucareste, Roménia, onde também realiza um Mestrado em Filme e Estéticas de Publicidade. Desde 2009 é aluno de doutoramento na Universidade de Bayreuth, na Alemanha em Estudos de Média. Entre 2004 e 2009 leccionou em diferente universidades em Bogotá, Colômbia.
28 Sex. | Sessão 3
Auditório Grupo Musical de Miragaia
A transição da Albânia forçou Loro Shestani a desistir: a sua esposa está morta, a sua filha, uma refugiada em Itália, esqueceu as suas raízes e o mar não dá mais peixe. Loro passou a meia-idade e percebe que a sua vida é em vão, ele não consegue aguentar com este novo mundo. Os pombos são os únicos companheiros na sua solidão.
Tiago e Maio Afonso, pai e filho, vivem juntos há seis anos. Nesse período, Tiago realizou, entre outros, Música de Câmara, Cerejas ao Borralho, Saturado, Lefteria=Liberdade, Bolhão 2008. O Maio é porventura o espectador mais exigente dos filmes do Tiago, e talvez por isso o Tiago o tenha desafiado a esta primeira experiência de realização a dois.
28 Sex. | Sessão 4
Auditório Grupo Musical de Miragaia
Ora agora filmas tu, ora agora filmo eu. Tu tens cinco anos, eu tenho mais de 6 vezes mais. Filmamos as coisas da casa e as da casa do mundo também. As coisas que mexem e as que não. Os bichos a bulir, os brinquedos a escutar, os espíritos a bichanar. As pes- soas também. E até vamos buscar imagens do que já foi há muito tempo. Então todas as imagens nos parecem vir dos sonhos. E até do sonho de serem olhadas...
Nasceu em 20 de Novembro de 1964. Argumentista e realizador. Curso Superior de Cinema e Vídeo na ESAP. Curso Superior de Cinema na Conservatória Nacional de Lisboa. É formador certificado na área dos audiovisuais e multimédia. Professor de técnicas audiovisuais no en- sino profissional desde há 16 anos e Professor de imagem, som e multimédia.
28 Sex. | Sessão 4
Auditório Grupo Musical de Miragaia
Algures no topo de uma serra, existe uma gruta milagreira: é a PARIDEIRA. Conta a lenda que se uma mulher infértil lá entrar, já sai grávida da gruta. Mas para que isso aconteça é preciso que nessa noite morra lá dentro um adulto.
Formou-se em Filosofia Teórica e frequenta a Escola de Escrita Criativa e Guionismo. Com as suas curtas-metragens “Tana libera tutti” (assunto e guião), “Io parlo!” e “Pizzangrillo” (escritor e realizador) conseguiu a selecção para cerca de 250 festivais de cinema arrecadando mais de 110 prémios e nomeações e uma nomeação no David de Donatello. Agora está a trabalhar no guião da sua primeira longa-metragem.
28 Sex. | Sessão 4
Auditório Grupo Musical de Miragaia
Cansado da vida Ettore de 65 anos de idade tenta todos os dias ganhar coragem para conduzir-se a si e ao seu carro de três rodas para uma vala no campo. Quando Lucas, o seu neto de 10 anos, descobre as intenções do avô, decide segui-lo secretamente.
Rasmus Forman nasceu na Dinamarca em 1973, cresceu no campo onde fez radio local. Na Universidade estudou Filosofia, mas mudou para Multimedia & Ensino. Como professional trabalhou como professor de Visualização no Ensino Superior e em Educação para a Cidadania, e agora no âmbito de E-learning como consultor e designer. Actualmente vive e trabalha em Portugal e Dinamarca, onde está a fazer o curso de Expressive Arts.
28 Sex. | Sessão 4
Auditório Grupo Musical de Miragaia
Dinamarca 2009. Nas férias de Verão é tradição a família alugar uma casa perto do mar onde estamos uma semana. Este filme procura captar a pulsação dos diferentes am- bientes e momentos nesta semana: o social e o solitário, as crianças e os adultos, a harmonia e o conflito, a energia e o cansaço, o sol e a chuva.
Pedro Sena Nunes nasceu em Lisboa em 1968. Completou o Curso de Cinema em 1992 na Escola Superior de Teatro e Cinema e estudou em diferentes escolas na Europa. Viajante e três vezes pai, realizador, produtor, fotógrafo, professor e consultor artístico, trabalha actualmente como co-director artístico e produtor da Vo’Arte, onde cria espectáculos e programa diversos festivais multidisciplinares. Colabora com a CiM na criação de novas possibilidades de integração de pessoas com necessidades especiais.
28 Sex. | Sessão 4
Auditório Grupo Musical de Miragaia
A água envolve-nos. O tempo é uma secção limitada de existência. O anjo é um mensageiro no tempo. O fragmento é uma pequena porção de qualquer coisa. A água envolve-nos.
Nascido em Buenos Aires em 1978. Estudou culinária e depois mudou de rumo para continuar os estudos em Nova Iorque no International Center of Photography e na Tisch School of the Arts, onde completou um bacharelato de artes em Cinema. Süden (2008) foi o seu filme seguindo-se Papirosen (2011).
29 Sáb. | Sessão 6
Auditório Grupo Musical de Miragaia
Configurando mais de 200 horas de metragem gravada durante mais de uma década num retrato uma vez épico. Ao procurar entre os arquivos da família e incorporando contemplações da sua avó, Pola, uma sobrevivente do Holocausto, Solnicki trabalha com minúcia uma meditação profundamente afectiva sobre o significado de família e o peso da história.
Nascida em Soleura em 1967, vive e trabalha em Zurique. Frequentou estudos em geo- grafia, sociologia e etnologia na Universidade de Friburgo e Zurique. A partir de 2001 frequentou diversos cursos de formação cinematográfica, incluindo realização de documentário e estudos fílmicos (FOCAL Berna, Universidade de Artes de Zurique). Desde 2001 colaboração numa variedade de competências de investigação, como directora assistente.
29 Sáb. | Sessão 7
Auditório Grupo Musical de Miragaia
“Porque me lembro de umas coisas e não de outras?” No seu ensaio cinematográfico “Grandfather never saw the sea” Christine Hürzeler explora a sua história familiar de uma forma poética pouco usual. A cineasta entrelaça gravações familiares, metragem encontrada e imagens recentes numa examinação visual e acústica das suas origens. Além de pessoal, o filme de Hürzeler é surpreendentemente preciso na documentação do ambiente de toda uma era.
Formou-se em Cinema em França, tendo regressado a Portugal, país onde cresceu, em 2004. O seu trabalho, à partida orientado para o documentário experimental, tem vindo a tomar caminhos híbridos, privilegiando as colaborações com criadores de outras áre- as. Nos últimos anos tem vindo a colaborar regularmente com o museu de Serralves, e encetou um trabalho de investigação universitária acerca do Cinema Amador e Político em Portugal na década de 70.
29 Sáb. | Sessão 7
Auditório Grupo Musical de Miragaia
Filmado e montado no dia 13 de Dezembro de 2007.
David Downes é um realizador e compositor nascido na Nova Zelândia que tem se- guido um caminho criativo diverso e pessoal. O seu trabalho com a imagem em movi- mento inclui vídeo experimental, produção de filmes de narrativas longas, animação e imagens geradas por computador. A música de Downes inclui encomendas privadas e públicas, orquestrais e peças electro-acústicas. Actualmente tem a posição de Com- positor Residente 2012 na Escola de Música da Nova Zelândia.
29 Sáb. | Sessão 7
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Uma curta de animação sobre o trio arquétipo de uma família de mãe, pai e criança. “Kingdom” é uma examinação sombria e humorística das fantasias e rituais à volta do actor de cozinhar e comer uma refeição em família.
O músico Bruno Simões e o actor Paulo Lima são dois amigos que partilham uma grande paixão pelo cinema. Os dois realizaram em parceria a curta «Corações, caras não», e também um documentário intimista sobre a banda Depeche Mode, projecto premiado pela Rádio 90 FM. «Tu que lavas no rio» é a sua última curta realizada em 2010. Neste momento preparam a média-metragem “Depois Fazemos Contas”.
29 Sáb. | Sessão 7
Auditório Grupo Musical de Miragaia
Trata-se dum filme sobre uma família (mãe, filho, avó) que, uma vez por ano, lava roupa no rio Mondego. Partindo do poema “Povo que lavas no rio”, o espectador é confrontado com uma relação quase chaplinesca de conflito e atrito permanente entre os três personagens, principalmente mãe e filho.