JÚRI 2021
ANA ESTÉVEZ LAVANDEIRA
Museóloga, historiadora e directora da MICE – Mostra Internacional de Cinema Etnográfico de Santiago de Compostela, iniciou sua carreira profissional no campo da museologia, na área da educação artística e patrimonial, tema sobre o qual tem trabalhado. Esteve envolvida em vários projetos de gestão cultural, educação e museus, como o ProjectoDidáctico da Fundação Antonio Fraguas que coordenou durante nove anos, mas também no campo da história e dos estudos de género, principalmente no que se refere à reconstrução dos processos socio-históricos que afectam as mulheres na Galiza no século XX. Atualmente, é responsável da área de Educação e Ação Cultural do Museu do Povo Galego e, desde 2015, dirige a Mostra Internacional de Cinema Etnográfico, um evento que é um espaço de divulgação e de encontro entre o cinema e as ciências sociais em Santiago de Compostela. É também Vice-presidente de Proxecta, a Coordenadora Galega de Festivais de Cinema que agrupa aos principais eventos deste tipo da Galiza.
TÂNIA DINIS
Tânia Dinis, 1983. Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas na FBAUP, 2015. O seu trabalho atravessa diversas perspetivas e campos artísticos: da fotografia, da performance, do cinema e o da estética relacional, partindo de imagens de arquivo de família, pessoais ou anónimas, recorrendo também a outros registos de imagem real, numa relação tempo-imagem-memória. Em 2013, realizou a primeira curta-metragem, Não são favas, são feijocas, premiada em vários festivais de cinema. Realizou também Arco da Velha (2015), Laura (2017) e Armindo e a Câmara Escura (2018). O seu trabalho tem sido, também, apresentado em exposições e performances.
TIAGO BARTOLOMEU COSTA
Tiago Bartolomeu Costa desenvolve o seu trabalho de autor, editor e programador, tendo colaborado com várias instituições públicas, entre elas os teatros São Luiz (Lisboa) e Théâtre de la Ville (Paris), onde consultor para a programação internacional e coordenador do festival Chantiers d’Europe. Foi adjunto do Ministério da Cultura (2016-2019), fundador da revista OBSCENA – revista de artes performativas (2007-2010) e colaborador regular do jornal PÚBLICO (2006-2014).
Tendo desenvolvido o seu trabalho no campo das artes performativas, é atualmente coordenador editorial da publicação Cadernos do Rivoli, editada pelo Teatro Municipal do Porto, tendo assinado os livros Tiago Guedes - Valse à cinque temps (Centre Pompidou-Metz, 2011) e O cego que atravessou montanhas (Orfeu Negro, 2016), e organizado a obra coletiva Uma coisa concreta (Companhia Paulo Ribeiro, 2015). É co-autor do documentário O Público vai ao teatro (escrito e realizado com Alfredo Martins e Beatriz Tomaz, produção Teatro Meia Volta, 2013)
Formado em Programação e Produção Cultural, pela Escola Superior de Artes e Design/Instituto Politécnico de Leiria, e com um Especialização em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, frequenta atualmente o Doutoramento em Artes na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, sendo regularmente convidado para palestras e seminários em diferentes faculdades.
Desde Fevereiro 2021 é coordenador do projeto FILMar, para o Arquivo Nacional das Imagens em Movimento/Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema.
Fotografia: © Estelle Valente