O ARQUITETO E A CIDADE VELHA

CATARINA ALVES COSTA

2002 Portugal DOC 72 '

Um arquiteto, Álvaro Siza, e a sua equipa, são chamados a coordenar o projeto de recuperação da Cidade Velha, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. O objetivo final é a candidatura desta cidade a Património Mundial da UNESCO. A Cidade Velha é um local histórico: anteriormente chamada Ribeira Grande, foi a primeira cidade fundada pelos portugueses em Cabo Verde. Todo este processo suscita na população local grandes expectativas quanto à melhoria das suas condições de vida. Este filme conta a história do encontro entre estes dois mundos, o do arquiteto e o da população, acompanhando ao longo de três anos algumas das histórias que aconteceram...

biografia

Catarina Alves Costa é realizadora e antropóloga. Realizou, entre outros filmes, Margot (2022), Viagem aos Makonde (2020) Pedra e Cal (2016) Falamos de António Campos (2010) Nacional 206 (2009) O Arquiteto e a Cidade Velha (2004) Mais Alma (2000), Swagatam (1998) Senhora Aparecida (1994) e recentemente compartilhou a realização de Um Ramadão em Lisboa (2019). Formada em Antropologia Social, fez o Mestrado no Granada Centre for Visual Anthropology da Universidade de Manchester, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e o Doutoramento na Universidade Nova de Lisboa com a tese Camponeses do Cinema. Representações da Cultura Popular no Cinema Português. Em 2000 fundou, com Catarina Mourão, a produtora Laranja Azul onde produziu filmes de Daniel Blaufuks, Sílvia Firmino e João Ribeiro, entre outros. É Professora Auxiliar da Universidade Nova de Lisboa e Coordenadora do Mestrado em Antropologia – Culturas Visuais e do Laboratório Audiovisual, Pólo FCSH do Centro em Rede em Antropologia / CRIA. Organizou para a Cinemateca / Museu do Cinema os Arquivos Etnográficos de Margot Dias filmados em Moçambique e Angola entre 1958 e 1961. Ensina também nos mestrados e doutoramentos da Universidade de São Paulo, no Brasil, e na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Barcelona. Recebeu entre outros, o Prémio Melhor Documentário do Festival de Filme Etnográfico de Recife (2019), Prémio da Crítica nos Caminhos do Cinema Português (2009), Prémio Planéte no Bilan du Film Ethnographique (1999), o Prémio de Excelência da Society for Visual Anthropology American Anthropological Association Film Festival, EUA e o 1.º Prémio do Festival VII Rassegna Internazionale di Documentari Etnografici (1996).

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